quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Câmara mantem prédio sob controle contra a dengue


Servidores da CML fazem a troca daa´gua das Ovitrampas
Último levantamento do Laboratório de Entomologia Geral e Médica da UEL apresenta índice de 0,1% de presença do mosquito; resultado mostra eficácia das Ovitrampas

O projeto “Câmara Contra a Dengue”, realizado pelo Legislativo de Londrina em parceira com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), desde o mês de maio deste ano, tem colaborado para a diminuição da circulação do mosquito Aedes aegypti no prédio e entorno da Câmara. O ultimo levantamento realizado detectou um índice de 0,1% de presença do mosquito, um número considerado ótimo, que mantém o espaço sob controle.

O trabalho realizado por técnicos do Laboratório de Entomologia Geral e Médica da UEL prevê o monitoramento semanal em 22 armadilhas espalhadas em todos os setores do Legislativo, incluindo jardins e rampas de acesso. Na prática, é realizada a troca da água fenosa, que tem um cheiro que atrai a fêmea do mosquito e as palhetas onde são colocados os ovos. Este material é encaminhado para a UEL onde é realizado o levantamento do índice de infestação por meio da contagem dos ovos.

Ovitrampa:Todas as semanas a água e as palhetas são trocadas
Para o responsável técnico pelo projeto, professor da UEL e entomologista José Lopes, os resultado apresentados na Câmara praticamente descarta a presença do mosquito no prédio. “ Com este índice a Câmara não corre nenhum risco no momento. No entanto é preciso manter o monitoramento, pois com a chegada do verão aumentam as chuvas e a tendência é piorar. Por isso a dica é não deixar agua parada de jeito nenhum”. Alertou o professor.
A assessora parlamentar Jéssica Leite é responsável pela retirada das palhetas. Segundo ela os funcionários do Legislativo tem colaborado apoiado o projeto. “ As pessoas já sabem o dia que vamos passar e nunca tivemos problemas para entrar nos gabinetes. As vezes surgem algumas dificuldades com as armadilhas externas que acabam sendo emborcadas por gatos ou cachorros”, explicou.
Já o presidente do Legislativo pastor Gerson Araujo acredita que o projeto vai colaborar a para que os servidores da Casa não sejam picados pelo mosquito dentro do prédio da Câmara. “ Nos anos anteriores vários funcionários se afastaram do trabalho por causa da dengue. Esperamos que este projeto, na medida que acaba com a circulação do mosquito venha diminuir ou zerar os casos de dengue junto aos nossos servidores. Estamos fazendo nossa parte”, disse Araujo.
Desde o início do projeto, a UEL repassou para a Câmara seis relatórios apresentando o levantamento realizado pelo laboratório. O primeiro, realizado no mês de maio apresentou um índice de 0, 75% de presença do mosquito; em junho 0,27%; julho 0,11%; agosto 0,1%. setembro 0,11% e em outubro novamente 0,1%.

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