Os três policiais militares que fizeram parte do grupo contratado para prestar treinamento para a Guarda Municipal de Londrina, afirmaram ontem (dia 9), durante depoimentos prestados à Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Vereadores, que a demissão promovida pela prefeitura não teve validade, e que seus contratos ainda estão em vigência. A CEI ouviu o capitão Marcos Ginotti Pires, a sargento Rosa Maria de Oliveira, e o sargento Valdir Roque de Lima, que participaram do curso de treinamento e foram contratados para supervisionar os trabalhos da corporação.
Segundo o advogado dos dois sargentos, Jackson Romeu Arikudo, ambos informaram à CEI que apesar de a prefeitura ter anunciado que ocupavam cargos de confiança e que por isso foram demitidos em 29 de novembro do ano passado, o contrato deles com o município ainda está em vigência. De acordo com ele, os policiais nunca ocuparam cargo de confiança, e como o contrato não foi rompido, ainda está em vigência.
O maior problema, segundo o advogado, é que apesar de trabalharem desde julho, os policiais não receberam nenhum centavo de salário, e agora estão preparando ações judiciais contra o município. O presidente da CEI, vereador Jairo Tamura (PSB), afirmou que os depoimentos foram importantes, mas que não poderão ser revelados em razão do sigilo necessário para o desenvolvimento do trabalho da Comissão.
Dando prosseguimento ao trabalho da CEI, na próxima quarta-feira (dia 16), à partir das 9hs, serão ouvidos os guardas municipais Luiz Paulo Galli e Francielli Ronden Sing. Na sexta-feira (dia 18), a partir das 14hs, serão ouvidos Diego César Alves Vieira, Daniel Antonio dos Santos Júnior e Lucas Telles.
Assessoria de Comunicação
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