quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Código de Obras discutiu tecnologia e acessibilidade

Projeto que trata de regras para edificações foi discutido ontem (3/8) em Audiência Pública na Câmara de Vereadores; alterações propostas serão transformadas em emendas

 O Presidente da Câmara de Londrina, Gerson Araujo abriu oficilmente nesta quarta-feira, (08), a  audiência pública  referente ao  Projeto de Lei nº 213/2010, de autoria do Executivo, que institui o novo Código de Obras e Edificações no Município de Londrina, uma das leis complementares do Plano Diretor Participativo.

 Entre as alterações propostas ao projeto que está em tramitação na Câmara constaram diversas sugestões relacionadas a novas tecnologias construtivas, normas de acessibilidade e adequação ambiental e prazo para cumprimento do disposto na nova lei. A audiência foi  coordenada pelo presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, vereador Roberto Fú (PDT) e pelo vice-presidente da comissão, vereador Joel Garcia (PTN).

 Participaram ainda da mesa dos trabalhos o engenheiro Fernando Bergamasco, da Secretaria Municipal de Obras e a advogada Cláudia Regina Vieira, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), que apresentaram o projeto pelo Executivo; e a advogada Marli Melo de Paiva, da Procuradoria Jurídica da Câmara de Vereadores.

Os arquitetos presentes ao encontro reivindicaram a inclusão na nova lei da aceitação na apresentação de projetos na prefeitura da nova entidade que agrega os profissionais da área, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), já que estão se desvinculando do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). Também apresentaram várias ponderações às novas normas previstas pela Secretaria de Obras quanto à necessidade de alvarás de execução nas obras de reformas que impliquem em simples pinturas e limpeza de fachadas, e adequações pontuais nas exigências dos novos projetos e obras.

Entre as discussões da novas normas de acessibilidade e à tecnologias adequadas à preservação ambiental foram discutidos os materiais aplicados à calçadas, que além dos pisos tácteis deverão manter área de permeabilidade nas novas edificações. O engenheiro Fernando Bergamasco, da Secretaria Municipal de Obras, esclareceu que existe um capítulo à parte na nova lei, prevendo a exigência de adequação das calçadas no perímetro central da cidade no prazo máximo de um ano após a aprovação da nova lei.

Representantes das igrejas católicas e evangélicas demonstraram a necessidade de ampliação de prazo para adequação dos atuais e futuros templos templos às novas regras construtivas, e a flexibilização da lei que trata inclusive da quantidade de sanitários exigida por metro quadrado construido. Já representes de associações de moradores focaram a necessidade de exigências construtivas quando da implantação de ecopontos e da observância de regras por parte do poder público nas edificações e órgãos de atendimento à população.

Ao final do encontro, todas as sugestões apresentadas foram anotadas pela mesa e transformada em documento assinado pelos vereadores e representantes do Executivo presentes à Audiência. Todos os pontos apresentados serão transformados em emendas ao Projeto de Lei número 213/2010, que serão apreciadas pelos vereadores e vereadoras quando o projeto for a votação no plenário.

Participaram da audiência vereadores e vereadoras, secretários municipais, técnicos da prefeitura, representantes de entidades de classe, munícipes e representantes de associações de moradores. Na próxima segunda-feira (dia 8/8), a Câmara de Vereadores realiza a primeira Audiência Pública de discussão do Projeto de Lei número 172/2010, que trata do novo Código de Posturas do Município.
(Londrina, 4 de agosto de 2001)

Assessoria de Comunicação
 Imprensa Câmara  Municipal de Londrina


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